Documentário de Queen + Adam Lambert no Programa Sunday Night (Yahoo!7), Austrália – Parte 1

Já publicamos algumas prévias do documentário sobre a banda Queen e Adam Lambert, feito pelo canal Yahoo!7/Channel 7 da Austrália, para o programa Sunday Night. O programa foi exibido no último domingo (15). Confira abaixo a parte 1:

[13:26] Chris: No auge de sua fama Queen era os campeões do mundo. Liderado pelo seu brilhante vocalista a banda entregou alguns dos maiores hinos do rock de todos os tempos. Agora Queen está prestes a fazer uma turnê real aqui com um novo brilhante vocalista que soa assustadoramente como o grande falecido Freddie Mercury. Hoje conhecemos mais sobre a vida dele… das pessoas que o conheciam melhor, segredos nunca revelados, o amor que nunca morreu e, claro, um pouco de suas melhores músicas de todos os tempos, aqui está a reportagem.

[12:30] Freddie: Havia uma tendência há alguns anos atrás com o movimento punk e tal e eles disseram “queremos que se apresentem para pequenas audiências, porque pode ser mais íntimo e tudo mais”, o que é um monte de besteira, todo mundo que quer ser uma estrela quer se apresentar para grandes audiências.

[12:05] Freddie: Eu quero me apresentar para o máximo de pessoas possível, quanto mais grande, melhor, em tudo.

[11:51] Roger: Eu esqueci que Queen era uma banda de rock de tanta influência.

[11:44] Brian: Nós éramos muito bons, na verdade, é uma grande surpresa.

[11:40] Roger: Sim, eu me esqueci que eramos tão bons.

[11:34] Brian: Ele era uma estrela, antes que ele era uma estrela, se você tivesse conhecido Freddie, ele sempre estava em seu próprio mundo, ele passeava ao redor e era muito glamouroso e você chamaria isso de metrosexual. Não, não, eu não sei como chamá-lo, ele era muito elegante.

[11:17] Freddie: Eu amo posar… isso é para a imprensa.

[11:11] Rahni: Freddie Mercury nasceu em Zanzibar, seu nome verdadeiro era Farrokh Bulsara, mas em um internato britânico na Índia que o chamaram de Freddie Stock. Com a idade de 17 anos, Freddie junto com sua irmã Kashmira, mais jovem, e seus pais mudaram-se de Zanzibar a esta casa modesta na periferia de Londres. Freddie se matriculou em uma faculdade de arte nas proximidades, na época seu sonho era se tornar um ilustrador gráfico. Mas, em 1970, Freddie abandonou sua carreira de arte para criar o Queen.

[10:33] Brian: A primeira vez que eu ouvi ele cantar, ele tinha muita confiança e tinha muitos movimentos e muita energia, mas muito pouco controle da voz.

[10:25] Roger: Ele soava como uma ovelha amplificada, foi um pouco de preocupação no momento, mas então ele tomou controle e se tornou um dos maiores cantores de todos os tempos.

[09:52] Roger: Essa foi a tentativa de Freddie em escrever uma canção gospel rock e sua influência foi de Aretha Franklin.

[09:32] Brian: Cantávamos juntos uma linha em uníssono até que saísse direito.

[09:12] Rahni: Quero falar sobre Freddie, não só ele foi um incrível músico e cantor, mas ele realmente tinha uma coisa incrível no palco, não foi?

[09:04] Roger: Sim, eu acho que não percebemos na época que tão bom ele realmente era, e ele era um de nós.

[08:33] Roger: Ele realmente fez muitas coisas novas que envolvia a plateia, todos adoravam ele no palco.

[08:20] Brian: Ele sempre se arriscava, ele faria coisas que faria dele vulnerável.

[08:10] Roger: Ele não se importava com as pessoas rindo dele, porque ele era engraçado, ele sabia que ele era engraçado, nós pensamos que ele era hilário.

[07:51] Rahni: Ele alegou no vídeo do “I Want To Break Free” que vocês estavam mais ok em sair de drag do que ele estava.

[07:45] Brian: Roger não estava, e você pode ver… ele fez a melhor garota.

[07:27] Peter: Deve haver momentos em que você precisa conversar com alguém.

[07:24] Freddie: Eu não tenho muitas pessoas a quem recorrer, a única que mais confio é Mary, ela tem sido uma amiga minha por muito tempo.

[07:14] Rahni: Mary, é Mary Austin, a melhor amiga de toda a vida de Freddie. Eles namoraram por seis anos antes de ela descobrir que ele era gay.

[07:05] Freddie: Olá meu nome é Freddie Mercury e esta é a minha última gravação “The Great Pretender”.

[06:40] Peter: Sempre houve tanta energia, havia tanta força, nunca houve suficiente horas do dia para fazer tudo o que ele queria, ele odiava perder tempo, o maior desperdício de tempo em sua vida era comer, dormir e barbear.

[06:22] Rahni: Peter Freestone era assistente pessoal de Freddie por 12 anos, ele raramente saiu do lado de Freddie durante o alto de sua fama bem até o fim.

[06:12] Rahni: Parece que vocês estavam vivendo a vida, o que está acontecendo aqui?

[06:09] Peter: Esta é a vida normal de LA, a banheira de hidromassagem e piscina, mas estranho, porque esse cara foi um dos primeiros amigos de Freddie em morrer de Aids.

[05:52] Rahni: Ele perdeu muitos amigos de Aids não é?

[05:51] Peter: Sim, sim.

[05:34] Rahni: Segundo consta, vocês arrasavam no palco.

[05:31] Brian: Foi um grande momento, especialmente para Freddie.

[05:14] Peter: Na verdade, foi o Live Aid, que fez Freddie sentir-se em casa, o poder de músicos, você nunca viu alguém que tivesse o mundo inteiro na palma da sua mão.

[04:47] Rahni: Não muito tempo depois vocês embarcaram em uma turnê de estádio não é?

[04:44] Brian: Um ano depois, sim.

[04:38] Rahni: Você acha que Freddie sabia que ele não estava bem nessa turnê?

[04:34] Brian: Bem, esta é uma grande questão.

[04:25] Rahni: Quais foram os sinais de início?

[04:23] Peter: O primeiro sinal físico que qualquer um viu foi uma pequena marca, como uma contusão, em sua mão. Quando ele me contou, ele na verdade nunca mencionou a palavra Aids.

[04:09] Rahni: Nunca?

[04:08] Peter: Não, um dia ele desceu para a cozinha, ele teve a certeza que eu estava sozinho, ele apenas falou “olha precisamos conversar”, e continuou “Ok sim eu tenho Aids e esta é a última vez que falo sobre isso, porque eu tenho uma vida para viver”. Nós não podíamos falar com nossos amigos sobre isso. Ele tem um problema, mas viverá com isso, e todos diziam não não não ele está bem. Essa foi a história padrão na época.

[03:39] Rahni: Todo mundo manteve essa história não foi?

[03:37] Peter: Sim, porque era isso que Freddie queria.

[03:21] Rahni: Ele queria continuar a fazer música e continuar trabalhando.

[03:18] Brian: Com certeza, ele queria a vida como se estivesse normal, ele dizia: “Eu não quero falar sobre isso, vamos apenas continuar com a vida, senão todo mundo se sente compassivo de mim, nós vamos fazer música como sempre fizemos”, e isso foi.

[03:01] Freddie: Eu fiz muitos movimentos ali, eu só queria ver…

[02:30] Brian: Freddie como que diz adeus naquela música.

[02:24] Rahni: O vídeo foi filmado em 31 de maio de 1991. Freddie continuou a trabalhar até novembro, quando ele se tornou muito frágil para sair de sua casa.

[02:12] Peter: Ele disse para todos nós, “Eu não quero ter mais nenhuma droga que vai me manter vivo agora”.

[02:00v Freddie: 22 de novembro de 1991. “Após enorme conjectura na imprensa, eu gostaria de confirmar que eu tenho sido testado HIV positivo e tenho Aids.”

[01:51] Rahni: E por que era importante para ele que essa afirmação fosse lançada?

[01:49] Peter: Porque se ele tivesse morrido sem fazer uma declaração, iria continuar o velho sentimento de que a Aids é uma coisa suja que precisa ser varrida para debaixo do tapete, que deve ser mantida fora do gays públicos e que se Freddie Mercury pode ter Aids, qualquer um pode pegá-lo.

[01:19] Rahni: Menos de dois dias depois, Freddie Mercury morreu, ele tinha 45 anos.

[01:10] Peter: Ele simplesmente parou de respirar, a última palavra que ele me disse foi “Obrigado”, e eu nunca nunca nunca saberei de quê. Não importa.

[00:46] Peter: Claro que ele poderia ser uma diva, mas foi o que ele fez, ele fez isso direito.

[00:39] Rahni: Ele era um rapaz.

[00:38] Peter: Sim, por dentro ele era uma pessoa incrível.

[00:27] Brian: Eu nunca pensei que iria fazer isso de novo, nós nunca pensamos de que devemos substituir Freddie não, eu pensei que estava tudo terminado.

Fontes: The Official Queen Online e Yahoo! News Canada

Tradução: Sandra Saez

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