Camel Clutch Blog: “Queen e Adam Lambert detonam no United Center em Chicago”

Queen e Adam Lambert detonam no United Center em Chicago

Na quinta-feira, 19 de junho de 2014, a lendária banda de rock Queen, junto ao finaliSta do American Idol de 2008 2009 extremamente talentoso, Adam Lambert, nos vocais, fizeram um show magnífico na noite de abertura para sua turnê nos EUA e Austrália. O show ocorreu no famoso United Center, em Chicago, onde o Chicago Bulls e o Chicago Blackhawks jogam. Como a maioria dos fãs sabem, o Queen agora consiste de dois membros originais, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor. o Baixista John Deacon se aposentou em 2001, e seu magnífico vocalista (na minha opinião, o melhor da história), Freddie Mercury morreu tragicamente em 24 de Novembro de 1991, por causa da AIDS.

Eu não consigo elogiar esse show o suficiente. Eu já vi o Aerosmith várias vezes. Eu vi o KISS muitas vezes. Eu vi David Lee Roth, e G3. Eu vi RATT, Dokken e Cinderella. Eu também vi Bon Jovi três vezes, AC/DC e até mesmo Tina Turner. Entretanto, eu acho que esse show foi um dos melhores que já fui, se não o melhor.

Para os céticos em relação à Adam Lambert cantando músicas clássicas, que foram cantadas e escritas (a maioria) por Freddie Mercury, Lambert fez um trabalho espetacular. Lambert NÃO é Freddie Mercury. Ninguém é. Entretanto, Lambert cantou as músicas com poder e encanto. “Who Wants To Live Forever” foi fantástica. Me deu calafrios. O dueto de Lambert com Roger Taylor em “Under Pressure” foi incrível. Lambert é um grande artista. Eu amei seu charme. Seus modos no palco eram magníficos. Eu amei ele cantando em um sofá rocho enquanto fingia tomar champanhe. Eu também admirei o profissionalismo de Lambert quando seu microfone falhou na abertura, com “Now I’m Here”. Ele não perdeu o controle, ele só continuou indo até conseguir um microfone que funcionasse. Ele agiu como se isso já tivesse ocorrido.

Na minha opinião, Brian May é um dos guitarristas mais subestimados da história. O homem, que não só é muito inteligente, e tem um doutorado em astrofísica, e é amigo dos animais (ele se envolve bastante em ativismo animal), ele é ignorado por fãs e pela imprensa quando o assunto são grandes guitarristas. Nessas discussões, são sempre os mesmos. Estou falando de Jimmy Page, Jeff Beck, Eddie Van Halen (que trabalhou com May em 1984 no Star Fleet Project), Steve Vai, etc. Não querendo tirar o mérito desses caras, mas acho que Brian May deveria estar com eles.

Brian May certamente provou que pertencia ao United Center. Desde a primeira música, “Now I’m Here” até a final “We Are The Champions”, Brian May estava arrasando. Eu já vi várias lendas da guitarra ao vivo, como Ace Frehley (KISS), Steve Vai (Zappa, David Lee Roth, Whitsnake e solo), Joe Satriani (solo), George Lynch (Dokken), etc. Entretanto, a lenda que eu queria ver era Brian May. Eu estou muito grato por ter estado em sua presença; May tocou essas músicas de rock como “Stone Cold Crazy” e “Tie Your Mother Down” com tal fúria que eu estava em êxtase. Ele apresentou a clássica “Bohemiam Rhapsody” solo brilhantemente. O solo de May foi de outro mundo, e com alguns efeitos de luz. Quem gosta de guitarra tem que ver um grande guitarrista.

Roger Taylor, que é um ótimo baterista, também foi fantástico. Ele foi bom a noite inteira. Seu filho, Rufus, que se apresentou na percussão e fez os vocais de apoio fez um dueto de bateiras durante o incrível solo de Roger. O dueto foi fantástico. Rufus tocou a bateria em “Tie Your Mother Down” e Roger fez a percussão e os vocais de apoio. Entretanto, Roger tocou a bateria no resto do setlist de 22 músicas, e tocou brilhantemente.

Eu amei tudo no show. A troca de roupas de Lambert e May eram ótimas. Eu amei o palco. Havia um palco principal e no lado esquerdo havia uma passarela que levava para um um palco menor. Muitas músicas foram cantadas lá, incluindo “Love Kills”, do filme “Metropolis”, escrita por Freddie Mercury. Brian May cantou “Love Of My Life” e nas telas mostraram Freddie Mercury cantando a música. Essa homenagem foi emocionante e tocante. Eles também homenagearam Freddie Mercury e o aposentado John Deacon mostrando-os na tela durante “These Are The Days Of Our Lives”, em que Roger Taylor cantou.

O setlist era fantástico. Eu não quero falar muito mais do que já falei, mas é uma grande representação do catálogo do Queen. Até porque essa banda não produziu apenas grandes álbuns (“News Of The World”, “A Night At The Opera”) mas era uma máquina de hits (“We Will Rock You”, “Crazy Little Thing Called Love”), então eles tiveram de encontrar um balanço entre esses hits e músicas que nunca apresentaram com Freddie Mercury ao vivo. No geral, eles fizeram um grande trabalho.

Eu fiquei com memórias audiovisuais do melhor show que já fui na minha vida. Eu estou sem adjetivos para descrever o show. Eu recomendo ver Queen + Adam Lambert nessa turnê. Acredite em mim, eu queria ver outro show. Eu recomendo essa turnê.

Fonte: Camel Clutch Blog

Tradução: Carolina Martins C.

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