Review de “Trespassing” Por Pop Messiah Blog

Veja abaixo o “Julgamento do Dia” do Pop Messiah Blog, mostrando como eles classificam cada uma das faixas de “Trespassing” e em seguida confira a sua análise:

DIA DO JULGAMENTO: DEUS DO POP OU INFERNO? O “TRESPASSING” DE ADAM LAMBERT

Olá senhoras e senhores! Chegou a hora de outro episódio de julgamento: Deus do Pop ou Inferno!

Hoje, o mais esperado segundo álbum de Adam Lambert: “Trespassing” (Nas lojas no dia 15/05/2012) está sendo esperado na porta do paraíso pop para descobrir o que o Deus do Pop decidiu com seu trabalho. Será ele permitido entrar no mundo pop, banido para o inferno pop ou simplesmente deixará lama em algum lugar no Limbo do Pop?

Agora, antes de o veredicto ser revelado, eu devo admitir que deveria ter dito no último dia do episódio de julgamento que eu estava de chegada de uma rebuscada revisão faixa por faixa do álbum. Desde que eu comecei este blog em novembro, eu tenho tido o prazer de interagir com muitos entusiasmados pela cultura pop, sendo eles companheiros de bloggers pop ou simplesmente fãs. Mesmo me deparando com vários fãs de todos os tipos, eu diria que seria difícil encontrar qualquer grupo que sejam mais devotos e solidários do que os “Glamily” (também conhecidos como “Glamberts” e alguns como “Fanberts”, outros somente como “Berts”.) Eu postei em dezembro de 2011 sobre seu primeiro single “Better Than I Know Myself” como alguém que não se dizia um fã de Lambert e desde então eu diria que eu me tornei, ao menos, um membro distante da família Glambert e eu estou certo de que meus parceiros Glamberts adorariam que eu desse ao “Trespassing” uma segunda vez e consideração.

Veja o álbum “Trespassing” faixa por faixa:

A faixa que titula o álbum abre a análise e já de cara estou impressionado. “Trespassing”, foi produzida por Pharrell Williams, começa o álbum com “tudo pra cima” e soa como um hino do ícone do rock dos anos 70 que foi trazido para a pista de dança de 2012. Como aconteceu com Queen (particularmente “Another One Bites The Dust”) e Michael Jackson, você provavelmente estará cantarolando e batendo palmas junto com essa música pelo resto do dia.

A investida da “Glamitude”, não para por aqui assim o álbum caminha de uma explosão para outra. A próxima faixa é a BRILHANTE “Cuckoo”. Quando apresentada ao vivo esta faixa soa como um pop rock, mas aqui é classificada deslumbrantemente como faixa dançante que triunfantemente irradia o ano de 1980 e é mais desafiante. (Estes arranjos vocais gritam como os roqueiros dos anos 80, não gritam?) Eu me atrevo a dizer, se “Cuckoo” não estiver nas paradas, então é porque tem algo de errado com o mundo. Eu não estou sendo melodramático.

Faixa três: “Shady” coloca Adam novamente canalizando o Rei do Pop com a ajuda do Australiano (cantor e compositor) Sam Sparro e o guitarrista americano Nile Rodgers. Autêntico e evocativo de músicas como “Superstition” do Stevie Wonder, esta é a definição do conteúdo há minha frente, especialmente se o rádio fazer o que deve fazer e começar a distanciar e barrar o som igualmente parecido ao de David Gueta. O vocal de Adam é cheio de emoção e em certo ponto tem murmúrios: “No I ain’t broken but I need a fix” [Não estou quebrado, mas preciso de conserto] e ela tem poder assim que ele da aquele rosnado “Turn it up, turn it wayyyyyyyyy, don’t stop the beat!” [Aumente o volume, aumente no máximo, não pare a batida]. Caso não tenham percebido essa música é QUENTE!

O segundo (e atual) single “Never Close Your Eyes” é a próxima. Essa faixa é pulsante com energia e emoção. É uma linda música de amor, mas por outro lado se encaixa simplesmente para viver a vida ao máximo. Escrita por Bruno Mars, a voz de Adam é doce e/ou poderosa quando precisa ser. Tendo ouvido as outras faixas do álbum, eu tenho minhas dúvidas sobre a escolha dela como segundo single, mas parece estar se tornando um ótimo hit até agora e espero que seja o hit que coloque o álbum no mapa. As harmonias e aquela nota ascendente no refrão, cara. Arrepios!

A quarta faixa intitulada “Kickin’ In” tem uma batida pesada, mas de um jeito diferente de qualquer outra coisa que eu tenha ouvido no álbum até agora. Eu me atreveria a dizer que eu não tenho ouvido nada parecido como essa música na música pop recentemente em anos, mas se tivesse algo parecido, seria parecido com o que se tem ouvido nas músicas de Justin Timberlake. Enquanto ela certamente se refere a vários gêneros e parece meio que familiar em certas partes, ela foi produzida de uma forma bem especifica, novamente por Pharrel Williams. Esta faixa tem uma ótima energia e eu consigo me imaginar dançando com ela. Ouvindo repetidamente ela está se tornando uma das minhas favoritas no álbum.

O vocal medido da próxima música: “Naked Love” ficou como o de costume para mim (o tempo ficou um pouco lento nos versos), mas ouvindo as diferenças de vocal da melodia funcionou pra mim! Pop clássico dos pés a cabeça, esta produção de Benny Blanco é muito infecciosa para não gostar. Como as muitas outras faixas do álbum, com certeza, tem a sensibilidade dos anos 80 e 90 no vocal melódico e honestamente parece como a escolha mais obvia para o single do verão de 2012. Eu posso ouvir esta música como um hit de verão. Mesmo não sendo a minha favorita, esta música rapidamente passou do Limbo do Pop para o Paraíso do Pop ouvindo-a algumas vezes.

Faixa 6, intitulada “Pop That Lock” foi outra que não me pegou na hora. Se você pensa exatamente como eu e não sabe o que pensar sobre a faixa, por favor, coloque um fone de ouvido de alta qualidade e ouça-a de uma maneira suportável, mas com um ensurdecedor volume. Há algo sobre o refrão de “If you’ve got the key then baby pop that lock” [Se você tem a chave, então baby abra a fechadura] que me faz pensar na clássica Madonna, certamente outras pessoas acharão que isso é ridículo. Enfim esta faixa é bem divertida! “Bicha, convencida!”

Este álbum foi feito para ter componentes suaves e obscuros, como o “yin e yang”. Mesmo que eu não necessariamente ache que essa divisão tenha claramente sido feita, aqui (na maioria das partes) o álbum começa a ter ambos os lados lentamente e mais modernos.

Eu revisei o single principal: “Better Than I Know Myself” em dezembro. Nada novo aqui; ainda totalmente apaixonado por esta música. Deslumbrante.

Onde o passo de dança se tornou passo pop nos últimos anos, Adam levou para o extremo com a faixa 8: “Broken English”. A faixa ostenta intensidade, produzida completamente dançante, feita como uma das faixas menos comerciais do álbum. Ela tem transcendência, vocal ascendente, harmonia hipnotizante e um colapso que soa um pouco como Darren Hayes na partitura do filme de terror. Experimental, corajosa e muito bonita.

Na próxima faixa, “Underneath”, Adam escreveu o que poderia ser sido a música de tirar o fôlego de sua carreira. Escura, emocional e atmosférica, é uma lírica e sônica obra-prima em cada parte dela. (“Strip away the flesh and bone, look beyond the lies you’ve known, everybody wants to talk about freak, no one wants to dig that deep, let me take you underneath…”) [Descasque a carne e o osso, olhe além das mentiras que você conhece, todo mundo quer falar sobre uma aberração, ninguém quer cavar tão fundo, deixe-me levá-lo debaixo]. Imagine que Richard Max escreveu um musical confessional sobre seu lado negro na linha do álbum da Madonna “Ray Of Light” – Então imagine isso moderno uma das mais assustadoras e bonitas músicas de todas e ponto final.

Adam se aventura em um território um pouco mais próximo de seu primeiro álbum “For Your Entertainment” em sua próxima música: “Chokehold”. É um passo a mais para trás da vibe pop rock, mas com uma produção muito avançada seguramente coesiva encaixa com as outras faixas dessa do álbum. Não se apresenta como um single em potencial, mas não se separa do pacote por ser diferente e é uma ótima música apesar de tudo.

“Outlaws Of Love” tem sido apresentada há algum tempo em performances ao vivo. A boa notícia é que a versão gravada deste hino de amores “deslocados” tem agradado. Esta faixa deveria se encaixar verdadeiramente com a comunidade LGBT, particularmente neste momento que a luta para a igualdade do casamento nos EUA está sendo discutida: “They say we’ll rot in hell, but i don’t think we will, they’ve branded us enough Outlaws of love…” [Dizem que nós vamos apodrecer no inferno, mas eu não acho que vamos, eles nos marcaram o suficiente Bandidos do amor]. Lindamente despedaçando corações, esta música conclui a edição padrão do álbum.

A primeira faixa bônus da edição deluxe: “Runnin’”, Lambert canta em seu raro registro baixo, além de forte, quase uma batida industrial. A construção vocal da melodia no refrão é fenomenal assim que Adam muda do tom baixo para alto linha por linha. A música é construída arrebatadoramente em intensidade e tem um certo triunfo sobre ela e se transformou inesperadamente a favorita. Eu teria incluído esta faixa na edição padrão e faria de “Pontapé” como faixa bônus. Minha única queixa é o jeito que a faixa acabaria em uma agitação de som intermitente e respostas. Muito abrupto!

“Take Back” vence o prêmio da faixa menos interessante na versão deluxe do álbum, a razão provavelmente porque foi uma faixa bônus. É perfeitamente uma boa música, mas entre as jóias que este álbum tem como, as mais ordinárias e mais bem produzidas, parece ser a mais isolada das outras. Parece que a música se encaixaria facilmente nos últimos dois álbuns da Pink.

Nós fechamos com a maravilhosa balada eletrônica que é “Nirvana”, onde Lambert canta “We can escape to the higher plane… in nirvana… stay where the dreamers lay” [Podemos escapar a um plano superior…. no nirvana… ficar onde os sonhadores deitam] sobre uma batida sussurrante. Os sintetizadores, a base do baixo e o vocal perfeito são suficientes para me mandar para outro plano da consciência. A faixa contém ecos do cantor pop Darren Hayes, mas é claramente Adam. Se Lambert fosse “Trespassing” (transpassar) quando sua jornada começou, eu acho que é seguro dizer que ele se sentiria muito mais bem vindo aqui.

Fontes: Adamtopia e Pop Messiah Blog

Tradução: Carla Cristina Ramos

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2 Comments

  1. Aaaaahhhhhh!!!!! Também acho muito!!!! – “– Então imagine isso moderno uma das mais assustadoras e bonitas músicas de todas e ponto final.” E… ponto final!!!! <3

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  2. APAIXONADA por “Underneath”..que fala de um jeito específico para a alma de cada um…

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