Adam afirma a EW: “Nem todo homem gay é o mesmo homem gay”

A Entertainment Weekly (EW) fez uma entrevista com o Adam esta semana a respeito da repercussão da Revista OUT. Segue a primeira parte desta entrevista.

Exclusivo Q&A com Adam Lambert sobre o escândalo da Revista OUT: “Nem todo homem gay é o mesmo homem gay.”
Por Withney Pastorek
Postado em 19/11/2009

O segundo colocado do American Idol, Adam Lambert, tem sido notícia essa semana não só pelo lançamento de seu primeiro CD, For Your Entertainment. Depois de colocar o cantor na capa da revista OUT, Aaron Hicklin, editor da revista, mandou uma carta aberta a Adam reclamando de certas exigências dos empresários de Adam em relação à entrevista e a sessão de fotos – reclamações as quais Adam rebateu no Twitter.

Encontramos hoje com Adam nos ensaios do American Music Awards, em Los Angeles, e conversamos sobre o acontecido. Também falamos sobre seu álbum novo e sua apresentação no AMA, e as respostas do cantor serão publicadas amanhã, como parte da nossa cobertura do evento de domingo. O primeiro pedaço da nossa conversa franca você confere agora:

Entertainment Weekly: Vamos falar sobre o que aconteceu na OUT.
Adam Lambert: Isso não foi divertido? [risadas]

Nós agora sabemos um pouco sobre o diálogo entre a redação da revista e a sua equipe de empresários. Mas o que eu quero saber é como você se sente tendo sua imagem moldada por outros?
O que as pessoas tem que enxergar é que eu estou criando a minha imagem, por mais do que o editor da OUT queira dar créditos a outros. Minha equipe é uma equipe. E eu fiquei muito feliz quando os empresários da 19 e Simon Fuller disseram, logo de início “nós queremos fazer o que você quiser. Você tem que nos mostrar como quer fazer as coisas, seus interesses”, e eles tem me dado muito apoio. Eu falo sério. Não estou sendo manipulado. Eu não quis sair em uma revista gay logo de cara porque acho que iria me limitar muito. Era minha a vontade de não falar de certos assuntos civis e políticos porque não sou um político. Sou um entretenedor, não é a minha praia. Eu posso falar sobre relações e experiências pessoais, porque como artista, essas coisas estão envolvidas no processo de criação. Mas eu não me senti confortável falando sobre a Marcha em Washington, então pedi ao meu assessor para que falasse com o entrevistador para não perguntar sobre assuntos políticos. Eu tomo toda a responsabilidade por isso. Eu acho que o editor tem suas opiniões, sua ideologia, mas não necessariamente são as minhas. E eu queria que houvesse um pouco mais de respeito quanto a isso. Nem todo gay é o mesmo gay.

Eles vão tirar seu cartão vip para aparecer na revista.
Aparentemente. É só sexualidade. Nós somos bem, bem diferentes, assim como os heteros são diferentes.

Quem te falou isso?
Sabe, esse é o negócio. Mas o engraçado é que, para evoluir, temos que acabar com a segregação entre nós mesmos (gays). E uma carta como aquela, com aquele ponto de vista – que Aaron escreveu – está nos puxando para trás.

Com expressões tipo “bicha”?
Isso foi fora de contexto. Tudo ali foi fora de contexto. E também, outra coisa: se há algo acontecendo nos bastidores, entre os meus empresários, não tem nada a ver com a minha entrevista. Ele realmente ultrapassou os limites.

Fonte: EW.com

Tradução: Walter Cruz

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